segunda-feira, 10 de maio de 2010

* Todo sopro que apaga uma chama,
reacende o que for pra ficar...
(Fernando Anitelli) *

O amor e a Vida!(François de Bitencourt)

Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado.
Às vezes nos falta esperança.
Às vezes o amor nos machuca profundamente, e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa.
Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir.
Às vezes estamos sem rumo, mas alguém entra em nossa vida, e se torna o nosso destino.
Às vezes estamos no meio de centenas de pessoas, e a solidão aperta nosso coração
pela falta de uma única pessoa.
Às vezes a dor nos faz chorar, nos faz sofrer, nos faz querer parar de viver,
até que algo toque nosso coração, algo simples como a beleza de um pôr do sol, a magnitude de uma noite estrelada, a simplicidade de uma brisa batendo em nosso rosto.
É a força da natureza nos chamando para a vida.
Você descobre que as pessoas que pareciam ser sinceras e receberam sua confiança, te traíram sem qualquer piedade.
Você entende que o que para você era amizade, para outros era apenas conveniência, oportunismo.
Você descobre que algumas pessoas nunca disseram eu te amo, e por isso nunca fizeram amor, apenas transaram...
Descobre também que outras disseram eu te amo uma única vez.
E agora temem dizer novamente, e com razão, mas se o seu sentimento for sincero poderá ajudá-las a reconstruir um coração quebrado.
Assim ao conhecer alguém, preste atenção no caminho que essa pessoa percorreu, são fatores importantes: a relação com a família, as condições econômicas nas quais se desenvolveu. (dificuldades extremas ou facilidades excessivas formam um caráter), os relacionamentos anteriorese as razões do rompimento, seus sonhos, ideais e objetivos.
Não deixe de acreditar no amor. Mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá.
Manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam.
E certifique-se de que quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer palavra.
Esteja aberto a algumas alterações, mas jamais abra mão de tudo, pois se essa pessoa
te deixar, então nada irá lhe restar.
Tenha sempre em mente que às vezes tentar salvar um relacionamento, manter um grande amor, pode ter um preço muito alto se esse sentimento não for recíproco.
Pois em algum outro momento essa pessoa irá te deixar e seu sofrimento será ainda mais intenso, do que teria sido no passado.
Pode ser difícil fazer algumas escolhas, mas muitas vezes isso é necessário.
Existe uma diferença muito grande entre conhecer o caminho e percorrê-lo.
A tristeza pode ser intensa, mas jamais será eterna.
A felicidade pode demorar a chegar, mas o importante é que ela venha para ficar e não
esteja apenas de passagem...

A Oração dos Estressados (Luis Fernando Veríssimo)

Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar,
coragem para mudar as coisas que não posso aceitar,
e sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas que eu tiver que matar por estarem me enchendo o saco.

Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje,
pois eles podem estar diretamente conectados aos sacos que terei que puxar amamhã.

Ajude-me, sempre, a dar 100% de mim no meu trabalho...
12% na segunda-feira, 23% na terça-feira,
40% na quarta-feira, 20% na quinta-feira e
5% na sexta-feira.

E... Ajude-me sempre a lembrar,
quando estiver realmente tendo um dia ruim e todos parecerem estar enchendo meu saco,
que são necessários 42 músculos para socar alguém e
apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar...

Que assim seja!!!

Exercícios para o verão (Luís Fernando Veríssimo)

Ninguém deve descuidar da sua forma física só porque é verão.
Para aqueles que negligenciam o seu Cooper porque com este calor, definitivamente, não dá, surge agora um novo método de condicionamento físico desenvolvido pelo Dr. Beer Belly e caracterizado por um mínimo de movimentação com um máximo de aproveitamento.
Qualquer pessoa pode usar o método Beer Belly, mesmo que jamais tenha feito um exercício na vida, e com alguns movimentos básicos, repetidos várias vezes ao dia, conservar o tônus muscular, a boa disposição e a alegria de viver.
E — importante — tudo isto longe do sol, sem correrias ou suadouros.

De acordo com o método Beer Belly, você deve sentar firmemente diante de uma mesa de bar, respirar fundo, erguer o braço sobre a cabeça e, agitando o dedo indicador, dizer claramente: "Ei, garçom!" Na maioria dos casos você sentirá os benefícios desta flexão imediatamente, com a aproximação do garçom.
Caso contrário, repita o movimento até obter o resultado desejado.
Então, peça um chope bem gelado. Com o chope na sua frente, você está pronto para a segunda fase do exercício (ver nas figuras abaixo).







O movimento horizontal da mão em direção ao copo põe em ação 17 músculos essenciais, do pouco conhecido Tendão de Ágape (que tem íntimas ligações com o músculo cardíaco e alguma influência no baço e até meio aparentado com um dos pulmões) até o popular bíceps. Muito importante, neste movimento, é a posição do polegar (ou, no grego, Dedão) que deve formar um perfeito ângulo reto com a palma da mão até esta envolver a parte externa do copo. Para melhor aproveitamento, o copo deve estar gelado — e ao contrário de você —, suando muito. É desnecessário realçar a importância do Dedão na vida moderna. Nesta era tecnológica, onde tudo depende de apertar o botão certo, um Dedão desenvolvido pode significar até a sobrevivência do Ocidente como nós o conhecemos.

Este movimento deve ser repetido muitas vezes. Erga o copo na vertical até o braço e o antebraço formarem um V de Valium, ou um V bem largadão. Todo o controle nesta delicada operação, a mais importante do método Beer Belly, depende do pulso. O Dr. Beer Belly recomenda que, para evitar surpresas e o desperdício do precioso líquido, você treine antes com copos menores, como os de caipirinha, até firmar o pulso. O tríceps, os 32 músculos do cotovelo e (não me pergunte como) o adutor da perna direita são os principais beneficiados nesta fase.

À medida que o copo se aproxima dos músculos faciais (que devem ser descontraídos proporcionalmente à aproximação do copo, passando de um meio sorriso de antecipação para um semibico de expectativa), vá girando o pulso lentamente, de maneira que o encontro da borda do copo com o músculo labial inferior se dê num ângulo nunca inferior a 82 graus, para evitar o fenômeno cientificamente chamado de espuma no nariz. Esta fase serve para desenvolver a sincronização motora, o quadríceps e os importantíssimos músculos da deglutição, sem os quais você e eu não conseguiríamos engolir nada e teríamos que nos submeter à alimentação intravenosa, com todos os riscos da agulha rombuda e da hepatite. Uma vez reposto o copo sobre a mesa, depois de repetidos os movimentos A, B e C, só que ao contrário, levante o outro braço e passe as costas da mão na boca para limpá-la. Desta maneira você exercita os músculos do outro lado. A seguir estale os lábios. Dizer "Aaahhh..." é opcional, segundo o Dr. Beer Belly.

E aguardemos o lançamento no Brasil do segundo livro do Dr. Beer Belly, Colesterol é Vida!, publicado pouco antes da sua morte prematura no verão passado.

Criação

Criação

(Luís Fernando Veríssimo)

Imagine a cena.
O homem macaco de boca aberta, escondido pela folhagem, olhando aquela maravilha: uma mulher recém-feita.
Como Vênus recém-pintada por Botticelli, com a tinta fresca.
Eva espreguiçando-se à beira do Tigre. Ou era o Eufrates?
Enfim, Eva no seu jardim, ainda úmida da criação. Eva esfregando os olhos.
Eva examinando o próprio corpo.
Eva retorcendo-se para olhar-se atrás e alisando as próprias ancas, satisfeita.
Eva olhando-se no rio, ajeitando os longos cabelos, depois sorrindo para a própria imagem. Seus dentes perfeitos faiscando ao sol do Paraíso.
E o quase homem babando no seu galho.
E, com muito esforço, formulando um pensamento no seu cérebro primitivo. "Fêmea é isso, não aquela macaca que eu tenho em casa."

Há controvérsias a respeito, mas os teólogos acreditam que quando Eva foi criada por Deus tinha entre 19 e 23 anos.
E ela reinou sozinha no Paraíso por duas luas.
E, instruída por Deus, deu nome às coisas e aos bichos.
E chamou o rio de rio e a grama de grama e a árvore de árvore e aquele estranho ser que desceu da árvore e ficou olhando para ela como um cachorro, de Homem.
E quando o Homem sugeriu que coabitassem no Paraíso e começassem outra espécie, Eva riu-se, concordou só para ter o que fazer mas disse que ele ainda precisaria evoluir muito para chegar aos pés dela.
E desde então temos tentado. Ninguém pode dizer que não temos tentado.

The summer is tragic!

The summer is tragic!
(Rosana Hermann)



Chegou o verão. E com ele também chegam os pedágios, os congestionamentos na estrada, os bichos geográficos no pé e a empregada cobrando hora-extra.


Verão tambem é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.


Verão é picolé de Ki-suco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.


Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis. Mas o principal, o ponto alto do verão é... a praia!!


Ah, como é bela a praia!


Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.


Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.


Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.


O verão é Brasil, é selva, é carnaval, é tribo de índio canibal.


Todo mundo nu de pele vermelha. As mulheres de tanga, os homens de calção tão justo que dá até pra ver o veneno da flecha, e todo mundo se comendo cru.


O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando. É muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.


Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.


E as crianças? Ah, que gracinha! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.


As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.


Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar um poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.


Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.


Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa.


A gente abre a esteira velha, com cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.


Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor.


Mas, claro, tudo tem seu lado bom. E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O xampu acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde o creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa de praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo.


O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família. Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical.



The summer is tragic!

Entrevista com Deus

Entrevista com Deus

(Autor desconhecido)


Sonhei que eu tinha uma entrevista com Deus.
"Então você gostaria de me entrevistar?" Deus perguntou.
"Se você tiver tempo," eu disse.
Deus sorriu. "Meu tempo é a eternidade; que perguntas você tem em mente para me fazer?"
"O que na humanidade mais surpreende você?...".
Deus respondeu...
"Que eles ficam entediados com a infância - se apressam" em crescer e depois desejam ser crianças novamente.
Que eles perdem sua saúde para ganhar dinheiro e em seguida perdem o dinheiro para recuperar sua saúde.
Que eles pensam ansiosamente sobre o futuro e se esquecem de viver o presente, de tal forma que não vivem nem o presente nem o futuro.
Que "eles vivem suas vidas como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido..."
As mãos de Deus tocaram as minhas, ficamos em silêncio por um momento e então eu perguntei...
"Sendo um pai, quais lições de vida você quer que seus" filhos aprendam?
Deus respondeu com um sorriso:
"Aprendam que eles não podem fazer ninguém os amar.
O que eles podem fazer é se deixarem ser amados.
Aprendam que o que é mais valioso não é o que eles têm em suas vidas, mas quem eles têm em suas vidas.
Aprendam que não é bom compararem-se uns aos outros.
Aprendam que uma pessoa rica não é aquela que tem o máximo, mas sim aquela que precisa do mínimo.
Aprendam que leva apenas uns poucos segundos para abrir feridas profundas na pessoa que se ama, e que pode levar muitos anos para curá-las.
Aprendam a perdoar praticando o perdão.
Aprendam que existem muitas pessoas que as amam encarecidamente, mas simplesmente não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos.
Aprendam que dinheiro pode comprar
tudo exceto..
FELICIDADE!!!!
Aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de maneira diferente.
Aprendam que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas que eles devem perdoar a sí mesmos.
E aprendam que eu "estou aqui - sempre."

Como conseguimos sobreviver?

Como conseguimos sobreviver?

(Autor desconhecido)


Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!

Quando éramos pequenos, viajávamos de carro, sem cintos de segurança, sem ABS e sem air-bag!

Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial... Nem data de
validade...

E tinham também aquelas bolinhas de gude... Que vinham embaladas sem instrução de uso.

A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada! Que horror!

A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção...

E passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã.

A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que não déssemos de cara com a calçada ou com uma
árvore...

E depois de muitos acidentes de percurso, aprendíamos a resolver o problema... SOZINHOS!

Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais às vezes não sabiam exatamente o perigo.

Não existiam os celulares! Incrível!

A gente procurava encrenca. Quantos machucados, ossos quebrados, dentes moles dos tombos!

Ninguém denunciava ninguém... Eram só "acidentes" de moleques: na verdade nunca encontrávamos um culpado.

Você lembra destes incidentes: janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho ???

Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos...

E mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes, chorássemos, passava rápido; na maioria das vezes, nem mesmo nossos pais
vinham a descobrir (a minha irmã chegou a enfiar o guidon da bicicleta no peito, pois desceu uma ladeira com ela sem
freios... e não disse nada a ninguem) ...

A gente comia muito doce, pão com muita manteiga... Mas ninguém era obeso... No máximo, um gordinho saudável...

Nem se falava em colesterol...

A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante ou até uma cerveja escondida, em três ou quatro moleques, e ninguém
morreu por causa de vermes!

Não existia o Playstation, nem o Nintendo... Não tinha TV a cabo, nem videocassete, nem Computador, nem Internet.

Tínhamos, simplesmente, amigos!

A gente andava de bicicleta ou a pé. Íamos a casa dos amigos, tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos...

Sozinhos, num mundo frio e cruel... Sem nenhum controle! Como sobrevivemos?

Inventávamos jogos com pedras, feijões ou cartas... Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, e
outros animaizinhos, mesmo se nossos pais nos dissessem para não fazer isso!

Os nossos estômagos nunca se encheram de bichos estranhos! No máximo, tomamos algum tipo de xarope contra vermes e outros monstros destruidores...aquele cara com um peixe nas costas... (um tal de óleo de fígado de bacalhau).

Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros, e tiveram que refazer a segunda série... Que horror!

Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano, mesmo não passando.

As professoras eram insuportáveis! Não davam moleza...

Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na classe ou mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no campinho...

As nossas iniciativas eram "nossas", mas as conseqüências também!

Ninguém se escondia atrás do outro...

Os nossos pais eram sempre do lado da Lei quando transgredíamos as regras!

Se nos comportávamos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e, incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso!

Sabíamos que quando os pais diziam "NÃO", era "N Ã O".

A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas as vezes que ia ao supermercado... Nossos pais nos davam presentes por amor, nunca por culpa...

Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos, que queríamos...

Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos "solucionadores" de problemas... Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendências...

Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade...

E não é que aprendemos a resolver tudo!!! E sozinhos...

Se você é um destes sobreviventes...PARABÉNS!!! VOCÊ CURTIU OS ANOS MAIS FELIZES DE SUA VIDA...