quarta-feira, 22 de junho de 2011

Há uma frase que diz que quando Deus tira algo da gente, não é por punição, mas sim para liberar nossas mãos para coisas melhores. Difícil acreditar não é mesmo? O medo nos comanda, cujo general, sempre ele, o ego.



Porém, transforme a palavra tirar, pela pergunta: O que é realmente meu? Tudo na vida de nós outros, desde prístinos avatares é mero empréstimo. O que nos pertence apenas é nossa mente, os sentimentos, a nossa alma e o tempo; tempo este que devemos utilizar da melhor forma possível.



Quanto à palavra punição, transforme-a pelo termo transformação. É só mudança.



O que nos pertence somos nós mesmos.



Não temos o direito de forçar sentimentos, situações. A liberdade é um bem inalienável; nunca nos esqueçamos disso, porém, liberdade responsável sempre.



Percebamos nós outros o quanto somos apegados às coisas. As coisas já se foram, partiram, mas permanecemos em estado como se a tal coisa lá estivesse e milagrosamente fosse renascer. Triste notícia: não renascerá! Se transformará e cabe a todos nós aceitarmos e respeitarmos.



É o mesmo que subirmos no cume de uma montanha e fitarmos o horizonte. Só vemos nuvens carregadas e tempestades por vir do lado em que estamos olhando. Falta-nos a determinação, a coragem de tirarmos as nossa viseiras laterais, como a dos cavalos, o desprendimento para o novo, ou seja, virarmos nossa cabeça para o outro lado e descobrirmos um céu anil, um sol radiante, uma brisa suave, flores a colorir o campo. É a transformação que resistimos em não realizar. É o condicionamento doente àquela curva da estrada mencionada anteriormente que acreditamos e queremos sempre piamente acreditar que nada de melhor existe depois dela. Desapegue-se e tenha a coragem de abrir suas mãos para novos presentes que o Universo tem pra você.

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