domingo, 15 de fevereiro de 2009

Ser...
possuidor de tantos sentimentos...,
saber que cabe um universo dentro de um ser,
e muitas vezes, fica tão bem escondido,
como se não existisse,
ser possuidor de uma energia tão intensa,
que por vezes não consegue conter.
Alguns possuem o dom de sufocá-lo.
Quanto mal as fazem.
O pior dos males não são feitos a terceiros, mas a si.
Quantas vezes nos deparamos frente a
porta aberta e ignoramos ou acovardamos-nos diante
da possibilidade de ser feliz,
de expressar sentimentos novos.
Quanto medo temos do "NOVO".
Como nos pegamos ao passado, ao tradicional,
as instituições criadas,
por quem nem sabemos mais.
Mas seguimos cegamente, como cordeiros ao matadouro,
todo mundo segue,
porque não seguir também?
Porque ser diferente?
Que teimosia esta de querer ser diferente,
ser feliz;
não se meta nisto!!,
é perigoso, não diga que não avisei!
Frases como estas soam de maneira automática,
nem mais conhecemos o seu sentido.
Me alegra e traz esperança no futuro
saber que existem pessoas que,
lutam contra a maré, são felizes na sua caminhada,
não se envergonham de sentir, pensar, ser diferente.
Respeitam as diferenças,
não se conformam com as injustiças,
não se acostumam a elas,
Não sufocam o universo interior,
pois a única coisa importante é deixa-lo vivo,
pulsando, pensando, interferindo, mudando sem medo.
Expor suas idéias, brigar por elas,
é o dom natural do ser humano,
não o contrário.
A sociedade hipócrita, maldiz dos arrojados,
e revolucionários, pois tem medo do novo,
de perder seu "status",
mal sabem que ja perderam tudo,
não tem mais sentimentos, não amam,
não arriscam.
Nem sempre ganhar é o principal.
Enquanto lutamos, estamos crescendo,
evoluindo, sentindo o sabor da emoção.
A felicidade espontânea é rara,
só alguns dotados a tem sem luta,
só a teremos com a tranqüilidade de quem esta aberto a novas idéias,
sem preconceitos, censura e conscientes de nossa formação moral,
quem nos foi ensinada anos a fio,
nem sempre aquela que acreditamos,
mas seguimos por comodismo.
E por comodismo as vezes somos infelizes,
e aceitamos isto.
Podemos ser felizes sozinhos?
Ignorando companheiros?
Podemos ser felizes concordando sempre?
abaixando a cabeça,
sempre dizendo sim para conseguir algumas migalhas?

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