sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Hoje pensei ... Me dedinir!

Eu não consigo me definir.
Não sei se com você é assim.
Apenas sinto. Não me defina.
Se tentar definir,
terá também que explicar qual é o tripé
que sustenta relação.
Se não consegue fazer isso,
também não tente me entender.
Junte todos os ingredientes para viver ao meu lado,
imagine (só imagine mesmo) que não há nada terrorista
durante o tempo que estiver lado a lado.
Imagine (só imagine mesmo) que a harmonia é perfeita (e é!),
que não existe ciúmes por você ser gente só
diante dos meus olhos e vice e versa.
Que você ama os meus defeitos,
tudo é perfeito. Mas longe disso, nada é perfeito.
Segurança, afinidade e sensualidade, pronto. Mas não tente definir.
Se conseguir sentir, sinta .
Sem chances de dosar, por isso grito, não sou perfeita.
Sou capaz de assumir meus erros, caminho em busca de melhorar
(adoro acreditar nessas coisas).
E é com toda segurança do mundo que luto pra ficar em pé.
A gente precisa acreditar com afeto, carinho e atento.
A segurança precisa ter liberdade,
voar e dormir com você no travesseiro.
Mas essa segurança segura nas mãos dos afins?
Não. Segura nas mãos de quem consegue ter afinidade.
Isso também inclui o desejo, a curiosidade de
achar um pouquinho de você ali.
Em outro mundo. Em outro coração.
A afinidade guarda a carência do outro para ser acolhido.
É um passaporte para entrada na outra vida.
O afeto é pedra rígida que não acaba.
E a segurança aliada à afinidade, chama e proclama a sensualidade.
É o desejo de se consumir no suor. Na tênue sensação de amar.
O prazer é a imensa sensação de estar.
E nesse tripé difícil de entender.
Estou nele.
Busco a segurança.
Encontro afinidade.
Me entrego, e sou total sensualidade.
Me junto nisso. Fico em pé.
Não tente me entender.
Eu Sinto.

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