segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

अ óरबिता दो ओल्हर...


A orbita do seu olhar...

Se olhássemos com olhar de criança,
brincaríamos mais e perguntaríamos
menos,
sentiríamos mais e explicaríamos
menos.
Não haveria mistérios e se
mistérios houvesse,
não existiria a
impossibilidade de desvendá-los.
O que haveria além da janela?
Pergunta inútil, pois não haveria janelas...
apenas amplidão, onde tudo caberia:
bruxas, fadas, príncipes
estátuas, gente. Tudo real,
na órbita do meu olhar.

A beleza dá em cachos, riachos.
A beleza é rasteira, feiticeira dos campos.
A beleza está no alto, no escondido recanto.
No canto – encanto de cada Ser!

Tem arco-íris no céu.
No fim dele, um pote de ouro.
Tem arcos concretos na terra.
Além deles, tudo o que a vista pode alcançar.
Tem íris no seu olho,
e nela cabem todos os arcos que você quiser criar.

Há tantas formas de ver
tantas maneiras de enxergar.
Portanto, refaça a trajetória
e escreva outra história
na órbita do seu olhar


(Meu caminho entre a cidade e o céu)
A órbita do teu olhar.

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